Resenhando o livro: Fora de Série Outliers

janeiro 30, 2022


Fora de série

      Outliers
 

Eu ouvi muita gente criticando esse livro e falando que a questão das 10 mil horas era balela, mas eu quis ver de perto esse livro e entender um pouco melhor sobre está famosa obra. Minha conclusão é simples e direta, o livro traz conceitos interessantes sobre a formação de um Outlier, uma pessoa fora de série, que certamente irá fazer você compreender como uma pessoa alcança tamanho sucesso!

 

Mas, será que só as 10 mil horas serão necessárias para que você se torne Outlier? Obviamente não! Muito provavelmente você só conseguirá alcançar essa quantidade de horas se você tiver uma dose de sorte ou incentivo! 

 

Por exemplo, a sorte do Bill Gates, por exemplo, foi sua escola ter comprado um computador para os alunos quando quase ninguém tinha acesso naquela época. A junção das 10 mil horas com a habilidade e vontade dele de aprender, fizeram com que ele se tornasse um outliers.

 

Para Mozart, sua sorte foi ter nascido em uma família de músicos. Seus pais o incentivavam e sua irmã praticava junto com ele.

 

Ainda na infância, já possuía grande habilidade, mas nada que o diferenciasse de outros músicos.

 

Mas algo acontece, após os 20 e poucos anos, suas composições passam para outro patamar, ele atinge suas 10 mil horas e alcança sucesso inigualável.

 

O apoio do pai para identificar e apoiar o talento de Mozart foi uma grande sorte! O interesse de Mozart o fez continuar, mas sem a sorte de nascer na família certa, muito provavelmente ele não teria alcançada grande sucesso.

 

“O sucesso é uma combinação de talento e preparação.”

 

Em todos os cases de grande sucesso, você irá ver essa combinação de preparação (10 mil horas), talento e sorte.. Mas Malcolm Gladwell vai analisar um pouco além disso!

 

Olhar para trás e saber de onde você veio, é extremamente importante para saber para onde você vai! Para comprovar isso, ele traz diversas histórias interessantes que confirmam sua teoria.

 

Por exemplo, por qual motivo, os asiáticos são conhecidos pela excelência em matemática? 

 

Primeiro, tiveram a sorte de ter uma forma de conta muito mais simples na primeira infância (Soma, subtração, fração). Esse primeiro contato facilitado, torna a criança mais interessada pela matemática, por exemplo, um asiático consegue memorizar uma sequência de 6 a 10 dígitos com maior facilidade do que um ocidental, pela facilidade da escrita deles.

 

Mas, seria só isso que os tornam melhores? Obviamente não! Há um estudo feito por sociólogos denominado de CULTURA DE HONRA. Isso basicamente significa que o seu passado pode interferir de forma inconsciente o seu presente! Ou seja, os chineses, sempre valorizaram muito o trabalho árduo

 

Sem sangue e suor não há comida.” – Provérbios Chinês

 

Este trabalho duro, é passado de geração em geração, mesmo que hoje uma pessoa não viva naquela situação de extrema dificuldade que seus antepassados passaram, ela carrega essa cultura e leva para outras áreas. No caso dos chineses, eles se esforçam mais do que qualquer outro para compreender a matemática! Isso é a cultura de honra.

 

“É preciso ainda aceitar a ideia de que os valores do mundo que habitamos e as pessoas que nos cercam exercem um grande efeito em quem nós somos”

 

Pode ser um pouco difícil para você aceitar a frase acima, mas é importante compreender à ela. Você é o resultado de diversas circunstâncias, inclusive e principalmente do local onde você nasceu!

 

Para encerrar este resenhando, mais um assunto polêmico, QI é realmente importante? Obviamente sim, porém, ele sozinho não te levará muito longe. Para demonstrar isso, Gladwell mostra o estudo de Terman, onde foi acompanhado desde a infância. pequenos gênios e feito um acompanhamento até a fase adulta. O resultado foi um desastre.

 

Terman esperava que daquela turma de gênios, com um QI muito alto, saísse grandes nomes da política, ganhadores do prêmio nobel, grandes CEOS, mas o resultado foi decepcionante, o QI sozinho não ajudou muito e pouquíssimos conseguiram grandes resultados. Gladwell fala desse assunto, para demonstrar, que é importante além do QI, ter um preparo que está relacionado com a inteligência emocional, ligado também à sua família, cultura, religião, entre outros aspectos.

 

“Vimos, com uma ponta de decepção, que intelecto e realização estão longe da correlação perfeita”, afirmou Terman.

 

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